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De fato, o termo “Open Banking” pode ser interpretado como “sistema financeiro aberto”.
A ideia principal desse conceito é ampliar o espectro de possibilidades para os clientes, possibilitando maior autonomia para transportar suas informações monetárias conforme desejarem.
O alicerce do Open Banking consiste em uma proposta básica: o setor financeiro inteiro deve incorporar uma camada tecnológica uniformizada, estabelecendo um método de interação simplificado para facilitar a transferência de dados.
Se você deseja saber mais sobre o Open Banking, continue lendo esse artigo que preparamos para você!
Pense na construção do seu histórico financeiro ao longo dos anos com uma instituição bancária – pagamentos pontuais, depósitos salariais, parcelas, empréstimos, padrões de consumo…
Com o Open Banking, é possível que o cliente pegue todas essas informações e as transfira para onde desejar, eliminando a necessidade de começar um relacionamento bancário do zero com outra instituição.
Essa transformação significativa simplificará a vida dos clientes que buscam mudar de banco ou adquirir um novo produto financeiro.
Atualmente, a mudança de banco é um processo burocrático e cansativo, e a adoção de um novo serviço nem sempre é uma experiência satisfatória.
Isso ocorre devido à falta de contexto para que a nova instituição possa oferecer algo mais personalizado aos clientes, como um limite de crédito ou uma carteira de investimentos adequada ao perfil de cada pessoa.
Suponhamos que um indivíduo esteja buscando obter um empréstimo em uma determinada instituição financeira.
Com o Open Banking, tal pessoa teria a possibilidade de utilizar seu histórico financeiro preexistente em outras instituições, como forma de obter condições mais vantajosas, como taxas de juros menores ou limites de crédito mais elevados.
Esse processo é facilitado pela padronização e comunicação eficiente entre as diferentes instituições financeiras, o que possibilita o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Isso, contudo, não implica que a tecnologia utilizada por todas as instituições será idêntica, nem que os dados dos clientes estarão expostos de maneira indiscriminada.
Na realidade, o que ocorre é a existência de uma camada tecnológica específica que tem a capacidade de compreender e interagir com todas as plataformas que fazem parte do ecossistema do Open Banking.
Isso só acontece caso o cliente opte por transferir seu histórico financeiro para outra instituição ou compartilhá-lo com algum serviço externo.
Atualmente, a burocracia existente nas instituições financeiras é um obstáculo significativo para aqueles que desejam mudar de banco.
Além disso, um longo histórico de relacionamento com uma instituição financeira gera um acúmulo de informações sobre o cliente, que podem ser perdidas durante a migração.
Em suma, o Open Banking busca eliminar essa restrição, oferecendo mais flexibilidade aos consumidores.
A utilização de APIs abertas resulta em um sistema mais integrado, que permite eliminar intermediários e agilizar processos, tornando-os mais econômicos.
O Open Banking diminui as barreiras de entrada para novos produtos e serviços financeiros, fomentando um ambiente mais competitivo e diversificado para os consumidores.
Apesar das vantagens mencionadas, há também preocupações relacionadas ao Open Banking, particularmente no que se refere à segurança das informações.
De fato, é crucial que as instituições financeiras envolvidas garantam a proteção dos dados dos clientes, adotando medidas rigorosas de segurança e privacidade.
